sexta-feira, 3 de julho de 2009

Caminhos...



Esse Blog nasceu de dores, do momento em que nos rasgamos em busca de entendimento, de anestésico, de algo que apague a sensação de que fomos roubados. Na dor, somos expostos como nunca antes, desmascarados, não nos cabem subterfúgios, é o nu e cru. Caem paradigmas, orgulho, vontade própria e quando achamos não ser capazes de aguentar, chegamos à ruptura, a divisão do certo e do errado, do que se deve e o que é devido. A dor não nos pede licença, atropela. Faz com que nos refugiemos no mais profundo de nós mesmos, e às vezes esquecemos o caminho de volta, ou simplesmente talvez não o queiramos mais. A dor nos refina, nos mostra o outro lado, o outro lado do outro, aquele que insistimos em não ver, não nos permite julgamentos, nem utopias.
Estou renascendo aos poucos, permissiva, desconstruída, em formação, descobrindo que “... EU PREFIRO SER ESSA METAMORFOSE AMBULANTE, DO QUE TER AQUELA VELHA OPINIÃO FORMADA SOBRE TUDO... EU QUERO DIZER AGORA, O OPOSTO DO QUE EU DISSE ANTES... SOBRE O QUE É O AMOR, SOBRE O QUE EU NEM SEI QUEM SOU...” (Raul Seixas), percebendo que “... HOJE O TEMPO VOA AMOR, ESCORRE PELAS MÃOS, MESMO SEM SE SENTIR, E NÃO HÁ TEMPO QUE VOLTE AMOR, VAMOS VIVER TUDO QUE HÁ PRA VIVER, VAMOS NOS PERMITIR...”. (Lulu Santos), decidindo que “... É PRECISO AMAR AS PESSOAS, COMO SE NÃO HOUVESSE AMANHÃ...” (Renato Russo), incondicionalmente, com erros e acertos, e com quantas tentativas forem necessárias, porque no fundo, só importam as pessoas, tal como são imperfeitas e únicas. Afinal, “NÃO TENHO TEMPO, SER FELIZ ME CONSOME”. (Adélia Prado). Sejam bem vindos ao meu mundo!

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